Jair A. Pauletto
O Singular do Plural
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Pensamentos Lúcidos
A vida nos coloca diante de situações complicadas, das quais temos em mãos fatos que a primeira vista parecem óbvios, totalmente lógicos e exatos. No entanto, às vezes,em pouco tempo deixam de ser tão corretos e toda aquela certeza escorre pelas mãos. A questão fundamental está nos critérios que utilizamos para determinar se algo é procedente ou não. Definir o que está certo ou errado é uma questão complicada. Afinal, o que é a verdade?
O sistema solar era composto de nove planetas e não havia qualquer dúvida sobre isso, até que em agosto de 2006, plutão ser rebaixado e hoje a verdade é outra. Assim foi com o purgatório, do qual passei toda minha infância e adolescência pensando que ia acabar lá, e agora dizem que não existe. Poderíamos citar muitas outras situações consideradas heresias e mentiras que levaram muita gente para fogueira e a morte, mas que hoje são aceitas como verdades.
Deste modo, é razoável pressupor que não existe pessoa que seja a portadora da verdade, o que temos, são informações que podem expressar ou não a realidade do momento. Mas se admitirmos que não existe aquela coisa que chamamos de “verdade”, seria então como se nos tirassem o tapete e perdêssemos totalmente a base de apoio.
Quando pensamos nessa questão é preciso fazê-lo com toda a lucidez mental, pois podemos estar fazendo por muito tempo algo que acreditamos ter sentido, que consideramos verdadeiro, mas que na realidade pode não ser e, em função desta “nossa verdade” podemos estar vivendo um martírio diário. Mas se tudo o que pensamos ser a verdade não passar de meras convenções humanas e isto tenha nos levado a desistir de fazer as mudanças necessárias para buscar a prosperidade? Essa é uma idéia forte e talvez nem devesse abordar esse assunto tão complexo e devastador, mas o considero importante para refletirmos nossa condição humana. Já dizia Wilian Shakespeare “Não existe o bem nem o mal, mas o que sua mente determina”, ou seja, a verdade pode não existir
Se ela não existir, podemos então questionar se todos os livros de psicologia aplicada refletem a opinião de seus autores ou se as enciclopédias não passam de uma coleção de opiniões acumuladas.Diante disso, é lógico que você pode estar questionando o que acabou de ler, pois reflete apenas a minha opinião. Mas sem a verdade, em que confiar então? Somente no seu coração e no seu pensamento. Sua mente deve manter-se iluminada para que sirva de farol nesta caminhada. O importante a ser tratado aqui não é a questão do que é ou não verdade, mas da importância da lucidez que abrange a fragilidade e transitoriedade da compreensão humana, diferentemente do que se poderia imaginar do pensamento lúcido, nada tem a ver com a verdade ou mentira. Trata-se apenas de pensar sobre o melhor caminho a ser seguido.
Para pensar com lucidez é preciso selecionar dentre todas as coisas as situações que são importantes e as que não são; É decidir sobre esses valores de importância. Geralmente acabamos por descobrir que muito do que estamos fazendo não tem importância alguma, e muito do que foi deixado para trás, ou por medo ou “pré-conceitos”, acaba sendo a coisa mais importante. Talvez percebamos que tomamos algumas decisões que, agora refletindo com maior lucidez, parecem meras frivolidades e mudamos de atitude. Portanto, nunca é tarde para mudar, basta disposição e trabalho. Equívocos devem servir de aprendizado, pois são grandes oportunidades de aprender se forem utilizados a favor da causa própria.
Devemos lembrar que a importância das coisas tem valor relativo entre as pessoas e o que hoje parece importante amanhã pode não ser. O importante é que se você está determinado a conquistar um objetivo, uma meta, e considerar que alguma coisa é fundamental, deve fazê-lo com a certeza de estar fazendo o necessário para chegar a esse importante fim. Manter pensamentos lúcidos é fundamental para alcançarmos as metas, pois, é através dos pensamentos que as coisas acontecem. Lembre-se, você é responsável por todas as coisas boas que lhe acontecem, assim como, pelas ruins. Pense nisso.
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 23/01/2008
Alterado em 23/01/2008
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