Sonho
Quem diria que a minha poesia
Um dia chegasse aos olhos de Maria
Seu José que bobo não é
Vendo Maria em tanta alegria
Buscou saber
Hoje antes de beber
O seu café
Lê poesia como um ritual de fé
Até a titia
Sempre arredia
Que a todos vigia
Largou à fofoca
Agora em casa se entoca
Para ler poesia
Quem diria
Se alguém me contasse
Não acreditaria
Milagre da poesia
Um sonho de todos os dias
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 15/04/2013