A PIOR DOR
Não sou poeta
nem atleta
Sou doente
da mente
Arrumo minhas magras palavras
Em ordem crescente
Incoerente
Talvez indecente
Sem nexo ou comprometimento
Guiado pelo sentimento
Deixo fluir
Gosto de colorir
As mentes cinzentas
de magenta
As sobras
de vermelho arromba
E a vaidade
de simplicidade
Ignoro o TOC
Que exige constantes retoques
Sigo em frente
Flexibilizando a mente
Ai de quem invente
Separar-me desta paixão
Vai sentir o peso da mão
Registrar verso de reclamação
Então ninguém vai aguentar
Meu constante reclamar
Meu coração vai morrer
E da tristeza vai nascer
A pior dor que se pode ter
Depressão
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 10/04/2013
Alterado em 11/04/2013