Jair A. Pauletto
O Singular do Plural
Textos
Reformas, reparos e consertos de nossa singularidade.
Uma das coisas mais chatas que conheço é fazer aquele pequeno conserto doméstico. Na maioria das vezes, um pouco de disposição e a ajuda de uma chave de fenda resolve o problema. Mas, parece que a disposição está sempre em férias para apertar aquele parafuso ou trocar aquela lâmpada, por exemplo. E assim, vários reparos vão ficando para trás transformando a casa num local menos agradável e acolhedor. É a tal da manutenção que precisamos fazer para ter um lar sempre bem cuidado, exigindo-nos, apenas, um pouco de esforço, boa vontade e capricho.
Conheço várias casas, aparentemente “bem cuidadas”, mas se aprofundamos o olhar perceberemos o descaso e a falta de cuidado. Os moradores destes locais desconhecem a importância da manutenção e tampouco tem a preocupação em fazer da residência um local agradável para morar, um lugar propicio para o refazimento físico e espiritual. È claro que os tempos estão difíceis para uma simples reforma, pois requer um valor significativo de recursos. Mas não é disto que estou me referindo, trata-se simplesmente em preservar e manter em bom estado o que já existe. Têm muitas residências com aparência humilde, mas que são bem cuidadas, ao contrário de alguns casarões que exibem imponentes fachadas tentando aparentar o que não são em seu interior.
Fazer reparos sempre é mais difícil, ainda mais quando se trata de nossas atitudes, nossa reforma íntima, nosso desenvolvimento pessoal. É difícil, por exemplo, perdoar verdadeiramente, superar um pequeno vício, aumentar a fé, acreditar em si mesmo e avançar com coragem. Melhorar-se requer trabalhar permanentemente o aperfeiçoamento, a superação e as atitudes, como se fossem reparos internos que precisam ser efetuados imediatamente, entretanto, ficam sempre para depois. Apesar de sabermos que são importantes não atribuímos a prioridade devida, afinal, já nos acostumamos com o “defeito”. Esta é a atitude típica de quem não assume a condução da própria vida e prefere postergar a mudança responsabilizando os outros pelos seus fracassos. Infelizmente é assim que muitos agem, transformam um pequeno conserto em uma grande obra. Alcançam um estado de degradação tão avançado que torna inevitável uma reforma geral, exigindo muito mais sacrifício para reorganizar-se e restabelecer uma personalidade equilibrada e harmônica.
São frequentes os casos de pessoas que exibem uma fachada de felizes, mas internamente estão sendo corroídas de dor e sofrimento tudo em nome da aparência. Escolhem sofrer desprendendo toda a sua energia para parecer, quando deveriam voltar-se ao ser, a conhecer-se e desenvolver novas atitudes para crescerem e ingressarem em um novo patamar de desenvolvimento pessoal. Pessoas assim são como aqueles móveis baratos, com uma ótima aparência, mas que acabam sempre custando mais caro, porque são frágeis, e em pouco tempo se despedaçam, exatamente como essas personalidades.
Manter-se harmonizado requer fazer ajustes constantes em nossas atitudes, é uma espécie de manutenção ativa, porém para avançar é preciso mais que isso são necessários novos projetos, novas construções. Construir uma personalidade consciente de si mesmo requer compreender os desígnios divinos, aceitar os problemas como exercícios de fortalecimento, aproveitar os momentos felizes com toda a intensidade e acreditar que a vida é um divertido desafio, porém que não nos isenta da responsabilidade.
Resolvi escrever sobre esse tema, enquanto tentava consertar o interruptor da lâmpada. Logo associei que ao evitarmos o esforço em fazer pequenos consertos na nossa rotina, em especial pelo modo de agir com as pessoas mais próximas, também estamos interrompendo o fluxo de energia que ilumina o caminho à felicidade. Ver uma casa bem iluminada é revigorante, então imaginem uma vida iluminada. Às vezes o que precisamos fazer é apenas consertar o interruptor. Porém, é necessário ficarmos atentos aos ajustes que nossa vida precisa e fazê-los imediatamente, pois quando se trata da vida, postergar é o mesmo que regredir.
As mulheres sabem melhor do que ninguém que as tarefas domésticas são cansativas e exigem trabalho constante, simplesmente para manter uma casa em ordem. O mesmo ocorre com a nossa vida, o corpo necessita de alimentação, água, descanso, exercícios e tantos outros cuidados. A alma também precisa de alimento, liberdade, expansão e bom direcionamento para fortalecer-se no amor e na caridade.
Estar atento aos consertos que a vida precisa é importante para o nosso bem estar. Por isso, não postergue ações de melhoria e não coloque obstáculos ao seu autodesenvolvimento e felicidade. Pode parecer chato, tanto quanto consertar um interruptor, trocar uma lâmpada ou consertar a porta do armário, porém, é através destas ações que tornamos nossa casa um local melhor, mais agradável e feliz. É um pequeno esforço que trás benefícios a família e a todos que nos cercam. Então, faça manutenção ativa e preventiva em sua vida e descubra o prazer de melhorar-se a cada dia. Boa semana.
Uma das coisas mais chatas que conheço é fazer aquele pequeno conserto doméstico. Na maioria das vezes, um pouco de disposição e a ajuda de uma chave de fenda resolve o problema. Mas, parece que a disposição está sempre em férias para apertar aquele parafuso ou trocar aquela lâmpada, por exemplo. E assim, vários reparos vão ficando para trás transformando a casa num local menos agradável e acolhedor. É a tal da manutenção que precisamos fazer para ter um lar sempre bem cuidado, exigindo-nos, apenas, um pouco de esforço, boa vontade e capricho.
Conheço várias casas, aparentemente “bem cuidadas”, mas se aprofundamos o olhar perceberemos o descaso e a falta de cuidado. Os moradores destes locais desconhecem a importância da manutenção e tampouco tem a preocupação em fazer da residência um local agradável para morar, um lugar propicio para o refazimento físico e espiritual. È claro que os tempos estão difíceis para uma simples reforma, pois requer um valor significativo de recursos. Mas não é disto que estou me referindo, trata-se simplesmente em preservar e manter em bom estado o que já existe. Têm muitas residências com aparência humilde, mas que são bem cuidadas, ao contrário de alguns casarões que exibem imponentes fachadas tentando aparentar o que não são em seu interior.
Fazer reparos sempre é mais difícil, ainda mais quando se trata de nossas atitudes, nossa reforma íntima, nosso desenvolvimento pessoal. É difícil, por exemplo, perdoar verdadeiramente, superar um pequeno vício, aumentar a fé, acreditar em si mesmo e avançar com coragem. Melhorar-se requer trabalhar permanentemente o aperfeiçoamento, a superação e as atitudes, como se fossem reparos internos que precisam ser efetuados imediatamente, entretanto, ficam sempre para depois. Apesar de sabermos que são importantes não atribuímos a prioridade devida, afinal, já nos acostumamos com o “defeito”. Esta é a atitude típica de quem não assume a condução da própria vida e prefere postergar a mudança responsabilizando os outros pelos seus fracassos. Infelizmente é assim que muitos agem, transformam um pequeno conserto em uma grande obra. Alcançam um estado de degradação tão avançado que torna inevitável uma reforma geral, exigindo muito mais sacrifício para reorganizar-se e restabelecer uma personalidade equilibrada e harmônica.
São frequentes os casos de pessoas que exibem uma fachada de felizes, mas internamente estão sendo corroídas de dor e sofrimento tudo em nome da aparência. Escolhem sofrer desprendendo toda a sua energia para parecer, quando deveriam voltar-se ao ser, a conhecer-se e desenvolver novas atitudes para crescerem e ingressarem em um novo patamar de desenvolvimento pessoal. Pessoas assim são como aqueles móveis baratos, com uma ótima aparência, mas que acabam sempre custando mais caro, porque são frágeis, e em pouco tempo se despedaçam, exatamente como essas personalidades.
Manter-se harmonizado requer fazer ajustes constantes em nossas atitudes, é uma espécie de manutenção ativa, porém para avançar é preciso mais que isso são necessários novos projetos, novas construções. Construir uma personalidade consciente de si mesmo requer compreender os desígnios divinos, aceitar os problemas como exercícios de fortalecimento, aproveitar os momentos felizes com toda a intensidade e acreditar que a vida é um divertido desafio, porém que não nos isenta da responsabilidade.
Resolvi escrever sobre esse tema, enquanto tentava consertar o interruptor da lâmpada. Logo associei que ao evitarmos o esforço em fazer pequenos consertos na nossa rotina, em especial pelo modo de agir com as pessoas mais próximas, também estamos interrompendo o fluxo de energia que ilumina o caminho à felicidade. Ver uma casa bem iluminada é revigorante, então imaginem uma vida iluminada. Às vezes o que precisamos fazer é apenas consertar o interruptor. Porém, é necessário ficarmos atentos aos ajustes que nossa vida precisa e fazê-los imediatamente, pois quando se trata da vida, postergar é o mesmo que regredir.
As mulheres sabem melhor do que ninguém que as tarefas domésticas são cansativas e exigem trabalho constante, simplesmente para manter uma casa em ordem. O mesmo ocorre com a nossa vida, o corpo necessita de alimentação, água, descanso, exercícios e tantos outros cuidados. A alma também precisa de alimento, liberdade, expansão e bom direcionamento para fortalecer-se no amor e na caridade.
Estar atento aos consertos que a vida precisa é importante para o nosso bem estar. Por isso, não postergue ações de melhoria e não coloque obstáculos ao seu autodesenvolvimento e felicidade. Pode parecer chato, tanto quanto consertar um interruptor, trocar uma lâmpada ou consertar a porta do armário, porém, é através destas ações que tornamos nossa casa um local melhor, mais agradável e feliz. É um pequeno esforço que trás benefícios a família e a todos que nos cercam. Então, faça manutenção ativa e preventiva em sua vida e descubra o prazer de melhorar-se a cada dia. Boa semana.
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 12/07/2010
Alterado em 28/10/2013
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