Jair A. Pauletto
O Singular do Plural
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Textos

 Mensagens através do cinema.
 
Faz algumas semanas que chegou aos cinemas o filme Chico Xavier e o número de espectadores já ultrapassa de dois milhões.Alguns amigos que já o assistiram, me disseram que ficaram muito impressionados e surpresos com a vida do grande médium brasileiro e com a doutrina espírita. Estou ansioso para assisti-lo, mas já imagino que a mensagem seja de superação, esperança, fé e de entendimento sobre a continuidade da vida após a morte.
 Assim foi com outras duas grandes repercussões do cinema há alguns anos com os filmes “O Segredo e Quem Somos Nós”,que trouxeram para a sociedade em geral uma nova forma de ver as nossas vidas através das mensagens, das infinitas possibilidades e da força interior. Apesar dos céticos apenas terem apontado as falhas, os filmes conseguiram mexer com a cabeça de muitos, alguns, inclusive, saíram das salas de cinema renovados e dispostos a dar um novo rumo a sua vida. A contribuição deste tipo de filme para a história da cinematografia pode até ser insignificante, mas para milhões de pessoas serve para despertar algo de novo em seu modo de ver, pensar e conduzir suas vidas. Obviamente que o cinema é sempre mais voltado à ficção que a realidade, mas nesses casos não existe ficção, pelo menos no cerne da questão que é abordada.
Naturalmente que muitos dos que os assistiram os filmes que acabei de citar, ficaram convencidos e motivados para interiorizar aqueles ensinamentos e conquistar maior realização pessoal. Entretanto, pouco tempo depois apenas alguns ainda acreditavam poder alcançar seus objetivos utilizando-se de suas próprias forças. As razões devem ser as mais variadas, mas entre elas, está a falta de perseverança e a confiança.
Ao entrar em contato com algo motivador, sejam filmes, palestras ou livros somos tomados por uma forte energia de mudança, de força de vontade e certeza. Porém, se não houver persistência e disciplina em pouco tempo nos esvaziamos desta energia abandonando todos aqueles propósitos que havíamos nos comprometido surgindo então, sentimentos de frustração e revolta. A revolta é um sentimento horrível, pois geralmente contém raiva causando enormes danos, uma vez que tudo o que fazemos retorna para nos mesmos. A relação pode não ser direta, mas é sempre proporcional a força, ou seja, a energia que emitimos retornará na mesma intensidade e qualidade. Portanto, se sentirmos raiva por outrem, ela retornará para nós na mesma proporção, mesmo se tentarmos guardá-la em nosso interior, ela acaba sempre transbordando, seja pela boca na hora mais inadequada ou através de uma doença.
O interessante é que esta lei é imutável, logo pode ser utilizada em nosso benefício, basta direcionar nossos sentimentos ao que objetivamos. Vejamos, se eu quero receber amor, preciso oferecer amor. Se eu quero paz, tenho que agir sem violência, agressões ou intolerância e assim posso ir moldando meus pensamentos e atitudes para aquilo que desejo. Essa forma de agir é simples e com resultados garantidos, porém é preciso segui-la com disciplina, mesmo que o resultado pareça improvável ou distante demais.
Essa conversa pode parecer ingênua ou fantasiosa para os que estão envoltos em problemas, porém é verdadeira, mesmo que a situação atual pareça oposta ao seu desejo. Então, quando a mensagem espírita diz que devemos resgatar nossas faltas através das sucessivas encarnações, temos mais um elemento que substância a lei do retorno. A vida atual é apenas o reflexo das suas atitudes atuais ou passadas, já que nem sempre o resultado é imediato, portanto nunca é tarde para recomeçar e ingressar em um novo modo de viver a vida mais condizente alinhado ao que desejamos. Mesmo que seja difícil mantenha a motivação e lembre-se que só se colhem frutos após o plantio.
Procure ser persistente e perseverante para alcançar o objetivo desejado consciente de que o resultado por andar no bom caminho é a conquista da vitória. O caminho não é apenas aparentar o bem, é expressar e realizar o bem de coração humilde, repleto de amor.
Atribuir o insucesso a fatores externos é tentar terceirizar o próprio fracasso, cujo resultado é apenas o resultado das próprias ações, pois temos responsabilidade pela própria caminhada. A dor pelo insucesso não deve ser transferida ou transformada em revolta, ela precisa ser aceita como uma oportunidade de aprendizado e assimilada como experiência para a adoção de novas atitudes. As atitudes são conseqüência do pensamento, portanto precisamos vigiar os pensamentos, discipliná-los de modo que não se transformem em instrumentos de autoflagelo. Para tanto, podemos nos utilizar da lei do retorno e emitir pensamentos de amor, compreensão, humildade e caridade, para que retornem em conquistas e crescimento pessoal.
De forma explicita ou apenas sutil, tanto no cinema, na igreja ou no trabalho, quanto no dia a dia, com os amigos e familiares, existem valiosas mensagens e aprendizados que precisam ser assimilados e incorporados se quisermos progredir e nos melhorarmos como pessoas, seja para passar a vida no paraíso ou para retornar e resgatar as faltas cometidas. De qualquer forma, é muito melhor ter crédito para usufruir em momentos de felicidade que faltas a resgatar. Boa semana.

Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 29/04/2010
Alterado em 28/07/2010
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