Santônio
Tenho uma tia chamada Luzia.
Ela usa chale, seja noite ou dia.
Nas noites de festa é só alegria
Já nas frias, geme e chora de agonia.
Luzia não conhece simpatia.
Foge, afasta e odeia alegria.
Há quem duvide que ela sorria
Acorda, acorda pra vida, tia.
Essas tias sofrem com a alegria
Estão presentes em nossos dias
Sem chale, choram frustradas
Na modernidade disfarçadas,
Ao santo suplicam desesperadas