Jair A. Pauletto
O Singular do Plural
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Textos
Visitando o Céu.


O raciocínio cartesiano era tão acentuado que bastavam algumas palavras para que qualquer um pudesse evidenciá-lo. Tal característica limitava-lhe as habilidades e, ao meso tempo, conferiam-lhe algumas características importantes. Os complexos fluxos dos modernos processos de trabalho, eram simplificados com apenas algumas intervenções. Seu sistema de lógica era imbatível, se tratando do campo profissional, tornava-se um profissional raro. Os questionamentos eram sempre profundos e precisos.
Entretanto, os sentimentos eram pouco compreendidos, sempre confundidos e, toda a clareza do raciocínio lógico, que mantinham as idéias organizadas e o equilíbrio mental, viravam caos quando se tratava de emoções. A vida de Rodolfo era um constante conflito mental, pois a emoção faz parte do viver. O conflito era tanto que, do consultório psiquiátrico, foi à farmácia. E permaneceu por longos anos nessa rotina. Os medicamentos já não faziam mais o efeito desejado e via seu raciocínio enfraquecer. Utilizando da lógica abundante, largou o tratamento e atirou-se aos livros: religião, psicologia, auto-ajuda, antropologia, história, espiritualismo. Navegou por oceanos inexplorados, uma aventura assustadora, mas fascinante, especialmente par a quem estava acostumado à terra firme da lógica.
Questionamentos relacionados à fé, esperança, amor, caridade passaram a frequentar seu cérebro. Muitas teorias racionais foram sendo elaboradas, substituídas e destruídas. Havia muitas razões para não sustentá-las, mas fundamentalmente não resistiam a uma profunda análise científica. Sinal de que o lógico e racional ainda eram muito presentes ou sinal da evidente fragilidade de suas teorias. As teorias eram construídas sobre os fundamentos das principais religiões e crenças da humanidade, então deveriam ser mais fortes; e, consequentemente, resistiriam a uma análise cientifica, mesmo que superficial. Porém, não era o que ocorria, um simples questionamento colocava boa parte delas por terra.
Rodolfo estava diante de um conflito cada vez maior e o caminho que se desenhava era voltar ao tratamento, mas eis que tudo mudou. Era a vida aprontando uma das suas, ou Deus estendendo seu braço para ampará-lo? Bem, isto é o que veremos.
Surpreendentemente, ele recebe um convite para visitar o Céu. Rodolfo, finalmente, iria esclarecer uma das suas maiores dúvidas: Como seria o sistema Divino de produção de almas. Tomado por um sentimento tão inexplicável, que mesmo admitindo que alguns especialistas pudessem classificá-lo, esse deveria pertencer a uma categoria especial. Refeito da emoção, começou a imaginar como seria este Deus que lhe remeteu tão inusitado convite. Como poderia um único ser, cuidar de mais de sete bilhões de pessoas, de inúmeras espécies de animais, insetos e tantos outros seres vivos que certamente não sabia existirem, sem mencionar os minerais, vegetais e toda a contínua expansão do universo? Como seria possível estar em todos os lugares ao meso tempo? Essas eram apenas algumas das questões que o intrigavam. Mas havia outras mais perturbadoras. Como alguns privilegiados nasciam em berços de ouro e outros mal podiam comer, sendo todos filhos iguais do mesmo pai? Como a “sorte” podia beneficiar alguns e outros só conheciam o “azar”? Os questionamentos eram tantos que não cabiam no pequeno bloco de anotações que Rodolfo sempre carregava.
Havia, finalmente, chegado a hora de, literalmente, subir aos céus, ou será que não seria no céu a fábrica de almas que iria conhecer? Seja como for, saberia assim que chegasse lá. Reviu as anotações e agrupando-as conforme lhe parecia pertinente: nascimento das almas, sorte e azar, amor incondicional, carma, livre arbítrio.
Eis que num “milagre divino”,quando percebeu, já estava lá e, diante de uma enorme legião de anjos, perfilados, prontos para mostrar-lhes as instalações Divinas. Logo se viu diante de um enorme sistema de produção formado por um grande recipiente, parecia um vaso enorme, interligado a milhões de ”vasos” menores que compartilhavam o mesmo conteúdo. Fogo, este era o conteúdo, o que levou Rodolfo a pesar que estivesse em outro lugar. Cogitou a possibilidade de tratar-se de uma artimanha diabólica e estar no centro do inferno, não no céu, como imaginava. Porém, logo percebeu que estava no recinto angelical pela suavidade e harmonia do ambiente. Um dos anjos, que ele julgou ser uma espécie de supervisor ou gerente do local, conduziu-o até o limite permitido, um cordão de luz limitava o acesso a alguns metros do grande recipiente e, então, começo a falar.
- Esta é a essência divina, a fonte da partícula divina, a origem de tudo o que existe, a centelha de Deus que existe no interior da vida. É o que faz o universo se expandir, é parte da criação, e um pouco de cada um de nós. Enfim, são partes de Deus que se desprenderam para vivenciar novas experiências.
O Anjo continuava a lhe falar, mas Rodolfo perdeu a atenção quando percebeu que a comunicação não estava sendo estabelecida da forma convencional. O Anjo falava diretamente em sua mente e ele podia responder-lhe em pensamento. Levou alguns segundos para entender e adaptar-se a essa nova forma de comunicação, perdendo parte da explicação. Procurou concentrar-se para voltar a ouvir a explicação.
- ... cada um dos recipientes, neste nível, representa uma vida humana, nos níveis inferiores as demais formas de vida, que o homem conhece e muitas outras que ainda são desconhecidas dos humanos. Os níveis superiores abrigam formas de vida menos densas e todo o sistema de expansão do universo.
Rodolfo perdeu a concentração diante da revelação angelical e, precisou de um pequeno esforço para retomar a atenção nas palavras do anjo.
- A ligação para cada andar segue o mesmo principio de interligação, tendo como elo o recipiente maior, assim tudo fica interligado o tempo todo, não existe possibilidade de desconexão.
Rodolfo mal conseguiu assimilar o que estava ouvindo, logo pensou no sistema como o da Internet na terra e teve a curiosidade de conhecer os andares superiores, imaginou que os anjos deveriam ocupar o andar acima.
O pensamento foi subitamente interrompido com a intervenção do Anjo .
- Contenha sua curiosidade, a permissão de acesso depende dos níveis vibracionais, quem sabe, em breve, você não possa visitá-los; mas, por enquanto, concentre-se no presente, evite a ansiedade e abra seu coração, assim tudo o que vês estará disponível a qualquer momento que quiser revivê-los.
A dificuldade de manter a concentração era enorme, diante de tantas informações e o encantamento com as infinitas conexões, foi preciso mais um esforço extra para acompanhar as informações do Anjo.
- O principio de funcionamento do Universo origina-se deste simples sistema de conexões – disse o Anjo, com o tom de quem já havia mostrado tudo.
- Como assim, todo o funcionamento do universo? Não entendi. Além do mais, quero saber como funciona a criação das almas? Essa é a razão da minha visita. Argumentou Rodolfo.
- Simples, cada um desses recipientes contém uma parte divina que se desprendeu de Deus para buscar novas experiências.Nesse nível, representa cada homem que habita o planeta terra. São partes do criador, livres para experimentarem-se. As divisões posteriores de cada uma dessas partes representam as sucessivas encarnações humanas.
Rodolfo nem precisou se expressar para que o Anjo continuasse a esclarecê-lo.
- A cada divisão, isto é, a cada experimentação, nesse caso, é a essência Divina já individualizada, ou seja, uma alma que atingiu determinado grau de evolução. Nesse nível, o ser humano que resolve continuar seu processo de aperfeiçoamento, traça um novo plano para evoluir. Isso se deve ao foto de, muitas, especialmente as primeiras experimentações em zonas mais densas, serem mal sucedidas. E, impedem que essência divida ou, pelo menos parte dela, tenha a vibração necessária para regressar a origem e juntar-se ao Principio Divino. Então, faz-se necessário que a centelha divina, se desmembre novamente e retorne ao estado denso para completar o aprendizado e assim resgatar o principio Divido. Esse processo é complexo, pois na forma humana, a partícula divina sofre com as baixas vibrações do meio, sujeitando-se a ações nefastas do ego, do egoísmo e do ódio.
Não havia como manter a atenção, o raciocínio por mais cartesiano que fosse, não conseguia perceber uma lógica na explicação, especialmente por introduzir elementos que não estava acostumado a conviver. A rígida formação judaico-cristão a que Rodolfo havia sido submetido, dificultava a assimilação da maior parte da explicação. No que acreditava, era muito mias simples, ou seja, Deus apenas criava, utilizando-se do seu poder absoluto, usava o verbo para fazer criar as coisas, sendo que a vida já vinha com a alma anexada. Uma espécie de venda casada. Ao fazer o homem, automaticamente, fazia a alma. Simples como um automóvel vir com o motor, ou seja, corpo e alma, lataria e motor. Relação direta e condicional.
Se isso fosse verdade, e deveria ser, afinal não poderia ser uma pegadinha daquele Anjo, Deus não permitiria, ou seria um Anjo caído, como chegou a pensar no início da visita? Resolveu aguardar e juntar mais algumas informações. Com o pensamento de averiguar as informações e aprofundar o conhecimento, perguntou?
- Sendo assim, com o fica a questão do Céu e do inferno?
O Anjo ficou em silêncio por alguns segundos, e então respondeu com outra pergunta.
- Diga-me, como é o Céu e o Inferno no seu entendimento?
- Eu acredito que o céu é um local onde se possa passar a eternidade, onde não exista sofrimento nem necessidade de espécie alguma, onde se possa viver feliz. Quanto ao inferno...
Antes que pudesse explicar o inferno, o Anjo interrompeu.
- Por favor, me explique melho, como você imagina que seja esse lugar chamado Céu?
- Dever ser u m lugar cheio de jardins e cascatas, com muitos anjos e lugares para brincar, para dançar e tocar qualquer instrumento musical que se queira; enfim, um local onde se vive em harmonia e paz.
- Ahhhh! E o inferno?
- Bem, o inferno é o contrário do Céu, lá tudo é triste, trabalhos forçados, desespero e muito, mas muito calor; enfim, é o pior lugar para se ficar, onde eu espero nunca ir.
- Se é assim tão horrível, realmente não é um bom lugar para se ir, melhor mesmo é ir para o céu. E você acredita que irá para o Céu?
- Não sei, estou me esforçando, mas a minha mãe com certeza irá.
- Isso é bom, você já deve se sentir muito feliz. Então, continue se esforçando, pois apesar de não duvidar de suas palavras, não consigo imaginar uma mãe no céu, curtindo a eterna felicidade, enquanto um filho amado está no inferno submetido a tantos horrores.
Rodolfo ficou pensativo diante das palavras do Anjo, nunca havia pensado nessa questão dessa forma. Resolveu retornar ao assunto das almas e perguntou:
- Quer dizer que as almas são um pedaço, um desmembramento daquela chama Divina? Eu não entendi isso muito bem, por favor, me explique?
- Na verdade, somos todos Um, tudo o que existe e vai existir é fruto de uma só origem, Deus. Mas para que possa me compreender e assim lhe esclarecer esta dúvida, me diga, como você imagina que seja Deus?
- Deus é algo inimaginável para o ser humano, devido a nossa reduzida capacidade de entendimento, é puro amor e compaixão, é o poder absoluto, está acima de todas as coisas. Ele é onipresente e capaz de resolver todas as coisas. Mas confesso que tenho muita curiosidade em saber como Ele é e como faz para manter o mundo em funcionamento. Como decidiu fazer todas as coisas? Tenho muitas perguntas.
- Claro isso mesmo, é muito difícil, no estagio de evolução humana imaginar Deus, assim como deve ser difícil imaginar o tamanho do universo e o microcosmo. A imagem de Deus, e todos esses questionamentos serão melhor compreendidos com o desenvolvimento moral e intelectual do ser humano. Porém tudo o que precisa saber neste momento esta bem diante de seus olhos. Esse é o sistema que rege a vida. Aqui estão os fundamentos de todas as leis do universo. Uma vez compreendido o funcionamento das leis divinas, tudo ganha novo sentido. Compreender as imutáveis leis que regem o universo é o único caminho para voltar a Deus.
- Percebo que você, se assim me permite chamá-lo, Senhor Anjo, aliás não sei o seu nome?
- Meus nomes já foram muitos, hoje sou identificado pela minha frequência, então pode me chamar apenas de Anjo, ou como se sentir mais a vontade. Mas você iria perguntar...
- Ahh, sim, percebi que você utilizou, algumas vezes, a expressão “ voltar para Deus” . O que isso significa exatamente?
- Encontrar a felicidade plena, o equivalente a “seu céu” sem, é claro, aquele marasmo que me pareceu existir, diante da sua descrição.
- Poderia ser mais claro quanto à palavra voltar?
_Voltar porque só encontraremos a felicidade quando conseguirmos nos purificar, como éramos inicialmente, isto é, antes de iniciarmos a livre jornada de reconhecimento e experimentações nos diferentes níveis do universo. Para ser mais claro...Quando as primeiras centelhas se desprenderam do Todo Criador, eram puras e perfeitas,. Contudo, em algum momento da caminhada exploratória, foram submetidas a experiências das quais não souberam resolver de acordo com as leis divinas, e assim parte dessas primeiras centelhas ficaram presas em níveis densos, primitivos e ignorantes, retornando apenas a porção que obtivera êxito na experimentação. Pra resgatar a porção que havia ficado para trás, uma nova fração da Centelha Divida desprende-se e elabora um plano de experimentação e resgate. Resumindo, podemos dizer que é a missão de cada ser humano. Assim que este plano é aprovado pelas instâncias superiores, a centelha inicia a viagem de volta ao ambiente denso e procura realizar sua missão para resgatar a divindade da parte que se perdeu na densidade dos estágios inferiores. Esse processo se repete até que a alma se purifique e possa retornar ao Criador. Espero ter sido claro.
- Entendi perfeitamente, isso quer dizer que reencarnamos, várias vezes, e que cada vez que voltamos para um desses vasos, só volta a parte boa, isto é a que cumpriu a experiência divina?
- Não, isso é um pouco mais complicado, mas por hora podemos simplificar e aceitar como correto, apenas acrescentar que a experimentação individual, seja o que você chama de parte boa ou ruim; que, aliás, bom ou ruim, bem e mau não existem, são classificações que o ser humano criou, são experiências compartilhadas com toda a criação, uma vez que, como você pode ver, tudo está interligado. Simplificando, podemos dizer que a parte “boa” já passou por isso, junta-se definitivamente a Essência Divina, contribuindo para o desenvolvimento e melhoria do Universo. Uma vez renovada no contato Divino, possuidora do conhecimento adquiro e assimilado de todas as demais experiências (vasos interligados) , ela traça o novo plano, a nova missão, para completar o resgate e continuar sua caminhada evolutiva.
- Um sistema muito engenhoso, Senhor Anjo, realmente admirável. Mas então quer dizer que, uma vez encarnados, somos obrigados a seguir o plano traçado pela Partícula Divina?
- Não exatamente, mas este é mais um assunto complexo, que vou tentar simplificá-lo para sua compreensão. Acontece que temos a liberdade de escolher, pelo nosso livre arbítrio, porém existem acontecimentos que obrigatoriamente são programamos para ocorrerem, para que a alma possa se experimentar, superar-se no que falhou anteriormente. Esses acontecimentos são programados sem a influências da densidade humana, portanto são ocasiões especiais que foram programadas para acontecerem no decorre da vida, tudo para que o homem desperte para o caminho de retornar à Luz Criadora. Sempre é possível ignorá-los, porém irão se repetir em diferentes situações, até o momento em que serão assimilados e finalmente superadas. Novamente trata-se de uma simplificação, mas é o suficiente para que, no seu retorno, possas compreender o caminho para a evolução.
- Quer dizer que estou sujeito a uma programação de acontecimentos que eu não tenho controle? Mas cadê a minha liberdade de escolha?
- Pode parecer contraditório, mas esta programação foi feita por você mesmo, para seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, portanto em algum momento ela irá se desencadear. Está no seu destino. Mas sua liberdade de escolhas, o livre arbítrio, está preservado, pois você sempre poderá escolher diante dos acontecimentos. É a qualidade dessa escolha que determinará os novos acontecimentos. Podemos fazer uma analogia com o jogo de vídeo game, no qual só se pode passar para próxima fase, após superar a anterior, mas a forma de fazê-lo é escolha de cada jogador. Bem, como cada caminho, a fase posterior irá apresentar os obstáculos em função do caminho escolhido. Portanto, existe a liberdade de enfrentar os desafios e superá-los, seguindo as leis dividas ou rebelar-se e permanecer estacionado na mesma fase. Porém, como no universo tudo esta constantemente em atividade, chegará o momento em que surgirá um novo desafio, esse desafio, quando não assimilados, pode provocar danos capazes de colocar em risco a própria vida. Importante ressaltar que existe a liberdade de negar o aprendizado oriundo do desafio. Todavia, em outro momento, ele se repetirá e a constante negação pode acionar graves danos, especialmente á saúde. Porém tudo pode ser evitado ou, pelo menos, amenizado a qualquer momento, pelo simples ato de mudar o pensamento e aceitar a aplicação das leis universais. O destino está traçado, entretanto a escolha do caminho é de livre arbítrio, pode-se escolhe andar por um jardim florido, apenas seguindo as leis Divinas, ou negar-se a aceitá-las e seguir por um longo e pantanoso caminho.
- Me desculpe, Seu Anjo, mas isso é bastante complexo, preciso refletir sobre tudo o que acabei de ouvir. Contudo, não quero desperdiçar essa oportunidade, continue por favor.
-Entendo perfeitamente, mas nosso tempo acabou. As portas do “céu” sempre estão abertas para nova visita. Será um prazer esclarecer todos os seus questionamentos na próxima oportunidade. Fique na paz de Cristo.
Rodolfo pensou em agradecer e deixar agendado uma nova visita, mas perdeu a conexão mental. Instintivamente deu um salto para trás para não ser atropelado pelo ônibus que diariamente o conduzia ao trabalho.
Os dias foram transcorrendo sem nenhuma anormalidade, apenas sentia que uma nova oportunidade estava próxima e queria estar preparado. Então, decidiu dedicar-se ao estudo, procurar no seu íntimo a verdadeira missão e entregar-se, de corpo e alma, para cumpri-la. Conheceu as várias tendências espirituais, as religiões tradicionais e as principais ceitas da humanidade. Porém nada de sentir o impulso divino que lhe permitisses sentir que estava no caminho de sua missão. Após consultar vários líderes religiosos, decidiu dedicar-se totalmente à vida religiosa. Ingressou num mosteiro e passou a rezar e fazer penitência dezoito horas por dia, esperando o momento em que poderia retomar a conversa com o Anjo.

Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 08/03/2012
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