Jair A. Pauletto
O Singular do Plural
Textos
Lágrimas.
Dizem que as lágrimas são emoções materializadas que romperam a corpo físico. Pessoalmente acredito que sejam excessos de energia que precisamos extravasar e por isso as lágrimas escorem por várias razões, ou seja, sempre que algo precisa ser liberado.
Assim, temos lágrimas pelo amor que une um casal, uma mãe a um filho. Também podem advir da realização de um sonho, uma conquista ou um plano de crescimento.Recentemente vi um homem às lágrimas pela derrota do seu time no campeonato de futebol, pareceu-me um exagero, mas, logo passei a respeitar tal sentimento. Embora eu tenha crescido ouvindo minha mãe dizer que não se ganha nada em ficar triste ou alegre pela derrota de um time, afinal, dizia ela, eles ganham para jogar e você não ganha nada com isso. Hoje sei, que se existe ganhos muito melhores que os financeiros e que estes podem sim, advir de um simples jogo de futebol.
No entanto, o assunto que quero abordar vai além das lágrimas, ou seja, pretendo jogar um pouco de luz sobre as razões que levam alguém a não conter a emoção e a energia diante de um determinado acontecimento. È perfeitamente compreensível e naturalmente aceito que alguém chegue às lágrimas diante da perda física de um ente querido, ou até mesmo de um afastamento de alguém que se ama. Estranho e inadmissível é ver brotar lágrimas de olhares invejosos e despeitados ao identificarem alguém que conseguiu alcançar suas metas, superar seu obstáculos e alcançar um novo estágio evolutivo.
Existem lágrimas que aliviam, que engrandecem uma vitória e que nos fazem sentir vivos, plenos e felizes, porém, também existem as lágrimas criadas pelo desequilíbrio, que são as lágrimas de fel jorrando de olhares agressivos, inescrupulosos e corruptos que lesam famílias e toda a sociedade na busca do poder. Também jorram lágrimas dos olhos dos hipócritas e dos dissimulados, que forjam emoções para enganar acreditando que saíram ilesos das leis da vida. Enfim, existem lágrimas oriundas de sentimentos verdadeiros, de emoções qualificadas e lágrimas advindas da maldade humana, todavia, todas expressam a prevalência do sentimento interno. Analisar as próprias lágrimas é uma forma de conhecer-se, de avaliar a qualidade do sentimento que as motivou.
Até recentemente às lágrimas eram considerados sinais de fraqueza. Muitos de nós aprendemos em família a reprimir as lágrimas, expressá-las era inadmissível, quase que uma declaração de incapacidade.Crescemos aprendendo a reprimir nossos sentimentos e consequentemente a acumular energias de várias origens e qualidades. Uma forte decepção foi sendo suprimida interiormente, uma alegria não extravasada e assim por diante. Passamos a nos acostumar a esconder certos sentimentos e obviamente a represar o fluxo energético das emoções. Tudo isso, acaba por nos engessar diante da vida, pois viver e deixar as energias fluírem é sintonizar-se com o movimento do universo e seguir em frente, sem medo de errar, acreditando que o amor e o perdão verdadeiros podem transformar a realidade.
Reprimir as lágrimas é prejudicial à vida, são energias estagnadas e não nos movem, assim como águas paradas não movem moinhos, e pior, paradas apodrecem, fedem e nos fazem adoecer. Precisamos aprender a chorar sempre que necessário, seja de emoção ou dor, uma vez que as energias precisam ser liberadas. Abandonar o preconceito de que chorar é sinônimo de fraqueza, obviamente que é preciso ser forte e não se entregar diante dos obstáculos, porém às lágrimas não enfraquecem, pelo contrário, elas nos renovam, liberando espaço para novas energias, fortalecendo-nos. O que define a qualidade das energias que circulam em nosso interior é a qualidade de nossos sentimentos, nossos pensamentos. È um grande erro tentar represar uma emoção de alegria com medo de perdê-la, pois se estivemos pensamentos sintonizados com energias de amor e felicidade não faltarão alegrias, seja com os rumos da própria vida ou pela felicidade dos que amamos. Existe um perigo neste processo que é viciar-se no fluxo negativo das más energias, isto é, canalizar somente as energias pesadas do ódio, da inveja e do egoísmo. Pensamentos voltados a estes sentimentos atraem esse tipo de energia e, livra-se delas torna-se uma tarefa árdua, porém necessário para evolução.
Às vezes devemos deixar deslizar pelas próprias faces as lágrimas do perdão, seja pelos próprios erros ou pelas injustiças sofridas, regando a vida para que germinem novas oportunidades, conscientes de que usar o amor incondicional para si mesmo e com os outros é restaurar o que a vida tem de melhor. Lágrimas de arrependimento servem para aliviar e refletir pelas faltas cometidas nos proporcionando a renovação de conceitos e atitudes. Se eventualmente uma lágrima se apresentar em sua face, deixe-a fluir, pois representa a renovação de uma energia e a possibilidade de modificar um mau sentimento ou o fortalecimento de um sentimento importante e abundante em sua vida. Acredite na renovação, no fluxo incessante da vida, deixando fluir as emoções, sintonizado nas energias do amor incondicional. Boa semana.
Dizem que as lágrimas são emoções materializadas que romperam a corpo físico. Pessoalmente acredito que sejam excessos de energia que precisamos extravasar e por isso as lágrimas escorem por várias razões, ou seja, sempre que algo precisa ser liberado.
Assim, temos lágrimas pelo amor que une um casal, uma mãe a um filho. Também podem advir da realização de um sonho, uma conquista ou um plano de crescimento.Recentemente vi um homem às lágrimas pela derrota do seu time no campeonato de futebol, pareceu-me um exagero, mas, logo passei a respeitar tal sentimento. Embora eu tenha crescido ouvindo minha mãe dizer que não se ganha nada em ficar triste ou alegre pela derrota de um time, afinal, dizia ela, eles ganham para jogar e você não ganha nada com isso. Hoje sei, que se existe ganhos muito melhores que os financeiros e que estes podem sim, advir de um simples jogo de futebol.
No entanto, o assunto que quero abordar vai além das lágrimas, ou seja, pretendo jogar um pouco de luz sobre as razões que levam alguém a não conter a emoção e a energia diante de um determinado acontecimento. È perfeitamente compreensível e naturalmente aceito que alguém chegue às lágrimas diante da perda física de um ente querido, ou até mesmo de um afastamento de alguém que se ama. Estranho e inadmissível é ver brotar lágrimas de olhares invejosos e despeitados ao identificarem alguém que conseguiu alcançar suas metas, superar seu obstáculos e alcançar um novo estágio evolutivo.
Existem lágrimas que aliviam, que engrandecem uma vitória e que nos fazem sentir vivos, plenos e felizes, porém, também existem as lágrimas criadas pelo desequilíbrio, que são as lágrimas de fel jorrando de olhares agressivos, inescrupulosos e corruptos que lesam famílias e toda a sociedade na busca do poder. Também jorram lágrimas dos olhos dos hipócritas e dos dissimulados, que forjam emoções para enganar acreditando que saíram ilesos das leis da vida. Enfim, existem lágrimas oriundas de sentimentos verdadeiros, de emoções qualificadas e lágrimas advindas da maldade humana, todavia, todas expressam a prevalência do sentimento interno. Analisar as próprias lágrimas é uma forma de conhecer-se, de avaliar a qualidade do sentimento que as motivou.
Até recentemente às lágrimas eram considerados sinais de fraqueza. Muitos de nós aprendemos em família a reprimir as lágrimas, expressá-las era inadmissível, quase que uma declaração de incapacidade.Crescemos aprendendo a reprimir nossos sentimentos e consequentemente a acumular energias de várias origens e qualidades. Uma forte decepção foi sendo suprimida interiormente, uma alegria não extravasada e assim por diante. Passamos a nos acostumar a esconder certos sentimentos e obviamente a represar o fluxo energético das emoções. Tudo isso, acaba por nos engessar diante da vida, pois viver e deixar as energias fluírem é sintonizar-se com o movimento do universo e seguir em frente, sem medo de errar, acreditando que o amor e o perdão verdadeiros podem transformar a realidade.
Reprimir as lágrimas é prejudicial à vida, são energias estagnadas e não nos movem, assim como águas paradas não movem moinhos, e pior, paradas apodrecem, fedem e nos fazem adoecer. Precisamos aprender a chorar sempre que necessário, seja de emoção ou dor, uma vez que as energias precisam ser liberadas. Abandonar o preconceito de que chorar é sinônimo de fraqueza, obviamente que é preciso ser forte e não se entregar diante dos obstáculos, porém às lágrimas não enfraquecem, pelo contrário, elas nos renovam, liberando espaço para novas energias, fortalecendo-nos. O que define a qualidade das energias que circulam em nosso interior é a qualidade de nossos sentimentos, nossos pensamentos. È um grande erro tentar represar uma emoção de alegria com medo de perdê-la, pois se estivemos pensamentos sintonizados com energias de amor e felicidade não faltarão alegrias, seja com os rumos da própria vida ou pela felicidade dos que amamos. Existe um perigo neste processo que é viciar-se no fluxo negativo das más energias, isto é, canalizar somente as energias pesadas do ódio, da inveja e do egoísmo. Pensamentos voltados a estes sentimentos atraem esse tipo de energia e, livra-se delas torna-se uma tarefa árdua, porém necessário para evolução.
Às vezes devemos deixar deslizar pelas próprias faces as lágrimas do perdão, seja pelos próprios erros ou pelas injustiças sofridas, regando a vida para que germinem novas oportunidades, conscientes de que usar o amor incondicional para si mesmo e com os outros é restaurar o que a vida tem de melhor. Lágrimas de arrependimento servem para aliviar e refletir pelas faltas cometidas nos proporcionando a renovação de conceitos e atitudes. Se eventualmente uma lágrima se apresentar em sua face, deixe-a fluir, pois representa a renovação de uma energia e a possibilidade de modificar um mau sentimento ou o fortalecimento de um sentimento importante e abundante em sua vida. Acredite na renovação, no fluxo incessante da vida, deixando fluir as emoções, sintonizado nas energias do amor incondicional. Boa semana.
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 24/04/2010
Alterado em 30/05/2013
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