Jair A. Pauletto
O Singular do Plural
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Outras realidades
 
Recentemente escrevi sobre alguns questionamentos que deixamos de fazer, diante de sinais evidentes de transformação na ordem e equilíbrio mundial. Alguns leitores mais céticos me criticaram ironicamente, dizendo que eu estava vendo chifres em cabeça de cavalo, colocando cabelo em ovo, entre outros ditados populares tentando, é claro, ridicularizar-me pelas simples colocações que fiz.
Respeito à opinião de todos, mas felizmente não posso compartilhar dos mesmos pensamentos, pois continuo vendo muitos sinais que me fazem acreditar que o mundo está mudando rapidamente. Sinais que vão além das manifestações da natureza; das implicações econômicas e sociais, são mudanças sutis que ocorrem em todas as áreas, apesar de algumas pessoas ainda não conseguirem evidenciá-las devido à sutileza com que se manifestam.
É indiscutível que ocorrem mudanças desde a época de nossos avós e por isso, não argumentarei nada ao contrário, apenas complementarei esclarecendo que estas mudanças, hoje, vêm ocorrendo com maior velocidade, não somente pelo desenvolvimento das tecnologias em todas as áreas de conhecimento, mas principalmente pela mudança dos padrões vibracionais do planeta terra.
A explicação pode ser encontrada no fato de que a terra abriga a vida do modo que a conhecemos há milhões de anos, e seguindo a teoria evolucionista de Charles Darwin ou a literal descrição criacionsista do Gênesis, é evidente que o homem vem se tornando mais civilizado a cada geração. Os tempos de barbárie ficaram para trás, apesar de ainda sermos surpreendidos com atitudes tão condenáveis quanto antigamente, mas hoje, pelo menos não as aceitamos com naturalidade, pelo contrário, são condenadas com veemência por todos os povos. Isto é uma prova da evolução da raça humana; é um claro sinal de que avançamos além do campo tecnológico, alcançando o campo do desenvolvimento moral. Embora, muitos humanos sequer tenham despertado para esta necessidade. O pioneirismo dos que tiveram coragem e sensibilidade de ingressarem no caminho do autoconhecimento fez com que perpassassem para as novas gerações, comportamentos, atitudes e princípios morais mais elevados. Os princípios de humanidade, igualdade e fraternidade foram gradativamente ampliados e incorporados de tal forma, que atualmente se manifestam espontaneamente no comportamento dos jovens e crianças. Um destes sinais pode ser a recente transformação da onda de preocupação que há pouco tempo atormentava boa parte dos pais, quanto à necessidade em “deixar um mundo melhor para os filhos”. Atualmente essa preocupação esta mudando para: “que filhos vamos deixar para o planeta”.
Seguindo o livro sagrado do Gênesis ou A Origem das Espécies, as mudanças no planeta vêm ocorrendo há muito tempo e cada vez mais aceleradas em todos as áreas, mas as mais evidentes e preocupantes na atualidade são as ambientais. Entretanto, os sinais de que um novo tempo se aproxima, vêm sendo propagados desde o princípio da civilização humana, seja através dos escritos bíblicos, textos considerados apófricos, antigas profecias, ou das atuais canalizações. O que parece ficar dia-após-dia mais claro é que estamos cada vez mais próximos de alguma mudança. As previsões podem ser preocupantes ou acalentadoras, depende do modo que cada um interpreta sua passagem neste mundo.
Aprendi desde muito cedo, quando aprontava alguma traquinagem, longe ou escondido dos meus pais, que o prometido castigo cedo ou tarde me alcançaria. É mais ou menos isso que acorre com a humanidade hoje, ou seja, vivemos aprontando contra nos mesmos e o planeta, conseqüentemente um dia o castigo virá. Não sou um pessimista, portanto acredito que ainda existe tempo suficiente para mudarmos o comportamento, e especialmente o modo de ver a vida e o papel que temos a desempenhar.
Desperdiçar o tempo discutindo modos de interpretar sinais ou crenças pessoais é postergar o próprio crescimento, sendo que este é fundamental para a nossa felicidade e conseqüentemente para o progresso da humanidade. Uma vez que uma ação individual, por menor que seja, sempre reflete no coletivo. Vejo com preocupação o descaso com o progresso moral da raça humana; o crescimento do egoísmo; do desrespeito ao semelhante e todas as demais formas de vida. Se hoje Noé tivesse que escolher quem entraria na arca, utilizando o critério de merecimento pelas ações que realizamos nesta vida, possivelmente ficaríamos surpresos com o pequeno número de passageiros humanos.
Seja como for, o importante é lembrar que o futuro será o reflexo do presente, portanto, hoje ainda é possível mudar. Ver os sinais depende da sensibilidade e do quanto estamos abertos ao novo, mas é inegável que precisamos urgentemente percorrer os caminhos internos, que evidentemente passam pelo coração, para mudarmos a própria vida, daqueles que nos cercam e do planeta. Boa semana!
 
Jaìr A Paùlétto
Enviado por Jaìr A Paùlétto em 10/11/2008
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